Stampkase

Bio

Os STAMPKASE formam-se em Fevereiro de 2003 pelas mãos de Ruben Bento [voz], André Viveiros [voz], Bruno Moniz [guitarra] e Nuno Costa [bateria]. Ainda sem ninguém no lugar de baixista a banda começa a dar os seus primeiros passos e a compor os seus primeiros temas. Cerca de dois meses volvidos, Pedro Valério surge para preencher o lugar vago deixando assim completa a formação dos Stampkase. Desde então, a banda sedeada no Vale das Furnas, junta-se para compor os seus próprios tems e tentar explorar ao máximo a sua criatividade musical. O primeiro ano de existência pauta-se pelo trabalho na sala de ensaios e na criação dos primeiros temas da banda que são apresentados pela primeira vez a 19 de Julho, no Cine Teatro Vale Formoso, ao lado dos micaelenses Hemptylogic. Esse concerto haveria de servir de passaporte para as honras de abertura do concerto de despedida dos Hangover [actuais Tolerance 0], no Campo de S. Francisco, em Ponta Delgada, numa primeira experiência mais a sério e exigente. Seguiram-se neste Verão mais dois pequenos concertos em bares sitos no concelho da Povoação. Fecha-se assim a época veraneante com apenas 4 concertos mas com um balanço bastante positivo face à jovialidade da banda.

A banda passa o Inverno seguinte a compor mais temas e, pelo meio, fica uma gravação caseira feita apenas para consumo interno, com o intuito de dar a aperceber à própria banda como esta soa em disco. O Verão seguinte, curiosamente, revela-se mais pobre que o anterior a nível de concertos. Atendendo às extremas dificuldades que os músicos açorianos têm que enfrentar para arranjar sítio para tocar, a banda efectua apenas 3 concertos, entre os quais um no Festival Extreme Rock Day (Lagoa), Cais da Sardinha (Ponta Delgada) e Festa do Chicharro (Ribeira Quente), o qual acabou por “salvar” esta época de concertos e se revelou num dos momentos mais marcantes da banda até à data, uma vez que esta pude desfrutar, pela primeira vez, de toda uma logística e equipamento técnico adequados para poder brilhar a bom nível. Após isto a banda decide dar prioridade à gravação da sua primeira demo, esquecendo a importância que os concertos ao vivo deveriam ter a nível de promoção, pois estes são em tão baixo número em S. Miguel que nem servem os propósitos mais básicos de uma banda.

Sendo assim, e conhecendo já os seus dotes de produtor, a banda junta-se a André Tavares [guitarrista e amigo da banda] no seu estúdio “caseiro” para registar os seis temas que fazem parte da primeira demo da banda – “Self Afflicted”. Esta serviu, apenas e somente, para promoção a nível de editoras e de algumas rádios, com o intuito principal de tentar despertar o interesse de alguma discográfica para uma eventual assinatura de contracto e gravação de um registo mais profissional. Tal veio a não se verificar, apesar das boas críticas que lhe foram feitas e, assim, a banda continua o seu trabalho e a planear uma nova gravação.

Eis então que a banda decide participar no reputado concurso Angra Rock, que decorre todos os anos na ilha Terceira e, numa situação absolutamente memorável, sagra-se vencedora do concurso em 2005. Tal vitória trouxe a oportunidade da banda participar, uma semana depois, nas Festas Sanjoaninas, na ilha Terceira, e deu o passaporte para o Festival Angra Rock (Terceira), onde partilhou o palco com nomes como Exilia (Itália), Easyway (Portugal), Charon (Finlândia), entre outros. Isto tudo para além de uma considerável exposição a que a banda foi submetida nos media e que ajudou a consolidar o seu nome no panorama musical regional. Disso resultou um balanço extremamente positivo a nível de concertos neste Verão, com um rota que a fez cruzar a maior parte da ilha de S. Miguel (Festival da Povoação, Maratona Rock Coliseu, Festival Nordeste, Covoada, Água Retorta), para além de 3 actuações na ilha Terceira. Mais recentemente, a banda abriu o seu ano de concertos com um concerto a 22 de Abril ao lado dos Trauma Prone e The Temple (Lisboa), no segundo dia do Festival Coliseu ANIMA Rock que celebrou o 3º aniversário da fanzine açoreana SounD(/)ZonE. De momento, a banda continua a compor, cuidadosamente, os temas que farão parte do seu disco de estreia, que começará a ser gravado na segunda metade de 2006.

Do repertório dos Stampkase fazem já parte cerca de duas dezenas e meia de temas, desenvolvidos ao longo dos últimos dois anos e meio e que correspondem a um natural atravessar de várias fases de crescimento pessoal e musical por parte dos seus intervenientes. No entanto, o propósito continua a ser o mesmo - a dedicação, a paixão pela música e a amizade que os seus membros partilham entre si, factor fundamental para o desenvolvimento da banda. Musicalmente, os Stampkase apenas se conseguem definir como: Metal! Livre de quaisquer restrições, ora mais angélico, ora agressivo, ora mais técnico, por momentos deveras brutal, ora mais alternativo… A ideia é fazer música a seu belo prazer, ao sabor dos sentimentos, sendo que a sua contemporaneidade se reflecte numa fusão dinâmica em busca da total liberdade de expressão.