Corsários

Album: Corsário Negro

Nome da música: Varinha de condão

Labirintos com entrada, labirintos sem saída,
Onde a morte é a sorte quando não há nada mais para dar à vida.
Desgraças a tempo inteiro, onde um mal nunca vem só,
Onde há gente que não sente o normal sentir da gente que é gente.

Ai quem me dera ter uma varinha de condão.
Usava-a tanto, tanto até me doer a mão.
Teria de ser de ferro ou não ia resistir,
Seria de uso eterno sem o perigo de partir.

Cidades de nevoeiro, onde o sol nunca se avista.
Não há lei que o impeça, não há força de bloqueio que resista.
Desgraças a tempo inteiro, onde um mal nunca vem só,
Onde há gente que não sente o normal sentir da gente que é gente.