Corsários

Bio

APARECIMENTO
Terminadas as gravações do seu álbum a solo, António Gaudêncio convida Pedro Maia a juntar os elementos necessários a formar uma banda. O que seria um colectivo apenas para o acompanhar nos espectáculos, transformou-se num grupo de amigos que resiste até hoje: os Corsários. A data oficial do aparecimento deste conjunto é 10 de Setembro de 1997, dia em que decorreu o primeiro ensaio.

ENSAIOS
Utilizando um armazém cedido por um dos patrocinadores da banda, situado em Ponta Delgada, em muito pouco tempo foi necessário evoluir para algo mais condigno, algo que tem acontecido mais do que era previsto. Mudar de sala de ensaios, tem sido para os Corsários uma excursão sem destino concreto. O Estúdio 7A, actual poiso do grupo para os ensaios e algumas gravações, é o sétimo local de ensaios em 10 anos de existência. Ninguém sabe onde vão parar a seguir.

ORIGEM
Os Corsários surgiram a partir do álbum \"Corsário Negro\", gravado em 1997 e lançado em 1998. O disco a solo de António Gaudêncio, conta com todos os temas escritos, compostos e interpretados por ele. A orquestração e a instrumentação ficaram a cargo de José Cid, e a interpretação instrumental pelos músicos do mesmo. Misturas de Pierre Dominique e Mike Sargeant como engenheiro de som. A capa do cd conta com uma foto de todos os Corsários visto a banda ter-se formado antes da edição do disco.

NOME
O nome deste colectivo chegou a ser \"Corsários Negros\" até finais de 2003, baseando-se no disco \"Corsário Negro\". Note-se que este nome também teve o intuito de homenagear uma banda que existiu há largos anos, em Águeda, de onde é natural António Gaudêncio, e pela qual tinha alguma admiração. Daí também a origem do tema \"Sou um Corsário Negro\", presente nesse mesmo trabalho.

ESTREIA
Os Corsários estrearam-se ao vivo em 4 de Setembro de 1998, praticamente um ano após o primeiro ensaio. Fugindo à regra das estreias em concertos de garagem, o grupo subiu directamente para um grande palco, um grande som e uma grande audiência. Decorria a iniciativa Palco 98, na Calheta Pêro de Teive em plenas festas de São Pedro, Ponta Delgada. Os nervos eram imensos, mas foram recompensados com um público que vibrou! Foi, sem dúvida, o concerto da vida de cada um dos Corsários.

ESTILO
Os Corsários começaram por se enquadrar no estilo que se pode ouvir no álbum \"Corsário Negro\", ou seja, num estilo comparável ao de José Cid. Depois do primeiro ano iniciaram-se os arranjos dos próprios elementos. António Gaudêncio sempre foi o compositor e autor principal dos Corsários, embora Paulo Arruda e Pedro Maia também tenham temas de sua autoria. Em termos de orquestração, existe uma colaboração muito próxima de todos os elementos, embora a partir do álbum \"Pisar o Risco\" esse cargo tenha ficado em grande parte a cargo de Pedro Maia, pelo menos no que diz respeito a estúdio. O estilo à José Cid foi ficando rapidamente para trás, à medida que os espectáculos ao vivo se sucediam. Em palco, os Corsários sempre demonstraram imensa energia e muito rock. No entanto, o carisma do grupo também passa muito pelo acústico, como se pode ouvir, por exemplo, no álbum \"Pisar o Risco\".

REPERTÓRIO
Os Corsários sempre souberam alargar os seus horizontes a nível do que podiam oferecer. Sempre tentaram chegar ao maior número possível de públicos-alvo. Ao vivo, sempre a vontade de entusiasmar e surpreender. Em estúdio demonstram seriedade, concentração e muita paixão. O repertório dos Corsários é muito vasto deixando alternativas em diversos estilos.

PROFISSIONALIZAÇÃO
Ao lançar o primeiro disco, muita tinta correu em toda a imprensa. O site internet foi inaugurado
com bastante aceitação e, para ajudar, o tema \"Varinha de Condão\" fez parte da banda sonora da telenovela Terra Mãe, que passou em todos os canais da RTP. Nessa fase os Corsários correram todos os cantos para mostrar o que tinham, e a agenda era bem preenchida. A disponibilidade de tempo era farta, sendo rara a recusa de um espectáculo. À medida que o tempo passa, e sem esses músicos atingirem a profissionalização nesta área, não podendo obviamente descurar das vidas profissionais, o tempo disponível para manter vivo o gosto pela 5ª Arte já não é o mesmo...

IMPRENSA
Os Corsários possuem uma relação de enorme empatia com os mais importantes órgãos da comunicação social. Nada de negativo pode ser dito da imprensa em geral, pelo menos nos tempos que correm. Os tempos em que não se dava o devido valor à música açoriana já começam a acabar. Hoje em dia é recompensador ver a quantidade de informação disponível acerca dos projectos regionais. Os músicos aplaudem!

SEGREDO
O segredo do sucesso não é segredo. Torna-se fácil identificar a empatia existente entre todos os elementos. \"Inseparáveis\", como já foram rotulados por alguns orgãos da imprensa! Os cinco fundadores continuam a abraçar este projecto, desde o primeiro dia. No entanto, outros músicos já passaram pelos Corsários. Pelas teclas passaram Isabel Rodrigues em 1998 e Emanuel Cabral em 1999. Só depois Marco Medeiros ocupou definitivamente essa posição, ainda que tenha chegado a ser preenchida temporariamente por Tiago Maia, em 2005. Ruben Moura fazia parte do staff, com muito orgulho. Passou a fazer parte dos Corsários como Voz em 2001. Os Corsários são um projecto de amizade, de reinvestir em vez de repartir, sendo provavelmente o motivo pelo qual a banda chegou aos dias de hoje, e ainda com mais para dar...

MUDANÇAS
Várias mudanças na imagem do grupo já aconteceram na história do grupo. A 1 de Janeiro de 2004 o grupo decidiu mudar o visual e o nome que passou apenas a Corsários. Novo logótipo foi feito, e nova imagem foi apresentada. Do negro para o encarnado, a escuridão das bandeiras de piratas foi trocada pela cor de vida que anunciava novos sorrisos. O site Internet também foi alvo de renovação, num processamento de imagem bastante planeado. Foi também noticiada a intenção de entrar em estúdio para dar início às gravações do que viria a ser o álbum \"Pisar o Risco\". A 23 de Abril de 2007, a imagem foi novamente alvo de renovação no sentido de dar mais impacto ao lançamento do segundo single extraído do álbum “Pisar o Risco”, intitulado “O Primeiro Filme”. Esta mudança de imagem surge na sequência da assinatura do contrato de agenciamento com a Angra Music Agency, uma empresa açoriana sediada na cidade de Angra do Heroísmo, que se dedica desde 1998 à gestão carreiras e agenciamentos artísticos de artistas açorianos e não só. Conhecida também pela produção de diversos espectáculos e eventos pelos Açores de artistas nacionais e internacionais.

RISCO
2004 foi um ano de muito trabalho, em que a actividade da banda não passou practicamente de gravações. Foi realmente um ano de introspecção e de amadurecimento. A intenção de conseguir o melhor possível do tempo em estúdio foi prioridade. Mostrou-se uma nova sonoridade e uma nova atitude para com o público. O álbum propriamente dito, pode mesmo ser considerado um sucesso, tendo rodado nas rádios com bastante furor e tendo sido bastante badalado pela imprensa e pelo público.

MARATONAS
Também a nível de discografia, os Corsários fizeram parte da colectânea \"I Maratona de Rock de Ponta Delgada\", que contou com o tema \"Eu Dava o Resto da Vida\", gravado ao vivo no Coliseu Micaelense em 2005. Este disco foi editado em 2006 e conta com mais onze bandas regionais que participaram naquele evento.

FOGO
Depois da sonoridade acústica expressada em \"Pisar o Risco\", surge a vontade de canalizar a
energia demonstrada ao vivo durante 10 anos de concertos para o estúdio. Era este o trabalho que os Corsários desejavam mostrar desde o início. Entrado em estúdio com determinação, os Corsários deixam no ar a espectativa do que será este trabalho.

PLANOS
Claro que esta biografia não ficará por aqui... Os Corsários já preparam mais páginas para escrever no futuro da sua história...