Spank Lord

Spank Lord, uma banda muito jovem mas lançada com muito power este verão. Depois da célebre actuação no Killer Rabit, o que vos levou a compor musicas originais dentro deste estilo que se distancia um pouco das bandas que os músicos originalmente fazem parte?

Foi um encontro engraçado do destino. Pouco nos conhecíamos, aparte dos elementos António Neves, André Gouveia e João Oliveira que são membros de In Peccatum. Entretanto eu já tinha partilhado bandas com o João Oliveira e o Nélson Félix (Sanctus Nosferatu). Tudo começou com a brincadeira das covers para a Killer Rabbit e depois durante o processo, descobrimos ter gostos semelhantes no que diz ao estilo hard/heavy stoner rock. Uma vez que era um estilo o qual nos divertíamos imenso a tocar, resolvemos formar os Spank Lord. A diversão e a descontracção fora dos nossos projectos mais “sérios” foi o factor chave para a solidificação da banda.



Este som foi inspirado nos gostos dos vários músicos da banda ou está arquitectado para um público em específico?

Diria que foi apenas nos nossos gostos pessoais. Temos uma ideia clara do que queremos arquitectar no conceito de Spank Lord. No entanto em nome da banda, não podemos ignorar o efeito que o nosso som e conceito tem provocado junto do público feminino. Até então tem sido deveras agradável! (risos)

Que influência teve o Concurso de Musica Moderna da Ribeira Grande neste Spank Lord Summer Tour?

Foi lá que a ideia surgiu, entre as cuequinhas de senhora, cerveja e por intermédio de algumas brincadeiras. Após o nosso primeiro concerto na eliminatória, e mesmo depois da final do concurso, começaram a surgir convites para actuações em diferentes partes da ilha. O concurso é que deu a conhecer a banda e serviu de rampa de lançamento no que toca à divulgação e promoção dos Spank Lord quer para o público em geral como para os organizadores de eventos aos quais a nossa música chegou. Daí seguiu-se com a ideia da Spank Summer Tour, uma vez que passou a existir concertos e datas para tal.



Há um concerto agendado para o dia 30 de Agosto na Graciosa, que expectativas têm para este concerto fora da ilha de São Miguel?

Bem, esperamos dar um bom “show” para os nossos amigos na Graciosa. No entanto não temos conhecimento do público lá, como reage a este tipo de estilo, o que nos deixa um pouco curiosos. Temos a teoria de “Onde houver mulheres, Spank Lord irá resultar! Nem que seja no backstage!” (risos).



Confirma-se que os Spank Lord se vão fazer acompanhar de um grupo de fãs nesta digressão o grupo central?

Confirmadíssimo! No entanto substituiria o termo “fãs” por “amigos”. Todos quantos nos quiserem acompanhar nesta viagem são bem-vindos e em breve iremos anunciar horários, datas de viagem, sugestões para estadia (por conta de cada um, claro). Companhia é de graça! Mais novidades relativas à Spank Summer Tour para breve!