Spit Shine

Bio

O Spit Shine nasceu no final de 2003 do desejo de Luís H. Bettencourt e Paulo Melo (ex-Classic Rage) fugirem daquilo que se fazia nos Açores a nível musical. Paulo tinha regressado da Alemanha onde tinha estado a trabalhar como Engenheiro de Som com o Produtor Tommy Newton nos estúdios Área 51 durante alguns anos, tendo trabalhado com bandas de renome internacional como “Guano Apes”, “Victory”, “Rammstein” etc.. Luís estudou Produção Musical na Academy of Contemporary Music em Londres, regressou a Portugal, fundou o seu projecto a solo e tocou com bandas como “Morbid Death”, “Classic Rage” etc.. Produziu já alguns artistas como Steph Connor, Darius Alamouti (estes dois ainda em Londres), e já nos Açores produziu nos Estúdios PFL – uma parceria com Paulo Melo – o álbum de estreia da banda Hiffen. “Kadi” vocalista de longa data na área de Boston tinha de regressado dos Estados Unidos e estava sequioso por cantar algo diferente. O Marco foi um “achado”. Num momento em que a lacuna de bons bateristas impera na nossa região, eis que, numa conversa de café com Marco descobriram que este tinha deixado a sua anterior banda (Alta Frequência).

A interacção da banda foi imediata, não deixa de ser um processo demorado, mas o facto de todos já serem músicos experientes há muitos anos possibilita que este seja feito com muito mais rapidez e harmonia. O estilo musical é uma simbiose das várias personalidades musicais da banda. O Paulo é conhecido pelo seu “background” clássico, as linhas melódicas, o metodismo de composição do “glam rock” dos anos 80. O Luís vem já de uma “escola” diferente, conhecido pelo virtuosismo e uma linha de composição pouco convencional, com grande conhecimento teórico. Kadi por sua vez já fez tanta coisa que é difícil traduzir o seu estilo pessoal, com treino de técnica vocal, colocação de voz, dinâmica e uma cabeça cheia de grandes ideias. O Marco também veio de um ambiente diferente, a sua última banda era “pop”, mas o seu percurso musical já passou por vários géneros, Marco é provavelmente um dos bateristas mais rápidos da região. Agora todos nós fazemos um esforço para nos encontrarmos a meio das nossas crenças musicais, isto cria um estilo extremamente actual.

Neste momento encontram-se em estúdio a gravar o seu álbum de estreia (ainda sem título) mas que deverá estar disponível no mercado a partir de 2006. Com já algumas actuações na bagagem, um CD Single gravado só com o propósito de ser divulgado à imprensa e apontados pela mesma como o grupo rock revelação 2004 dos Açores, este promete ser o novo ex-libris do rock Açoriano. Não pretendem ser uma “super” banda, como alguns já a definiram – devido aos músicos que a compõem –, mas apenas um grupo de amigos de longa data que agora têm a hipótese de fazer boa música em conjunto.